sábado, 29 de janeiro de 2011

Mirra. Se não fosse bom, não teriam dado a Jesus

Lendo hoje um post do Um litro de letras sobre um pé de laranjinhas kinkan, me alegrou saber de pessoas que também são amantes do alvorecer e que também acreditam que a interação com as plantas é mesmo algo surpreendente. Bom, outra hora falo do alvorecer, mas vamos ao caso da mirra fênix.
O marido ganhou a mirra há um tempão e por outro tempão ela viveu num vaso, na janela do seu apartamento em BH, espantando os pernilongos e perfumando o quarto. Linda. Quando nos mudamos pra Itaúna, casa com quintal, etc, trouxemos a mirra e a transplantamos para o chão. Ela adorou, cresceu um monte, engordou, deu lindos cachos brancos de flores no inverno passado, e foi então que o destino lhe pregou um primeiro desafio. Uma de nossas cãs adorou o perfume da pobrezinha e comeu-a toda, sobrando nada, senão frangalhos do que um dia foram raizes.O que me restou foi ensinar a cadela e seu focinho que ali não se pode mexer e conversar e adular os cacarecos que haviam restado da mirra, implorando uma reação.
Gosto da ideia de creditar parte da ressureição da nossa mirra às minhas infindas conversas em seu então 'jazigo', clamando por ela aqui em cima da terra novamente, pois passados poucos meses, lá estava ele, o broto mais inesperado do ano. Claro que o clima quente e úmido favoreceu o renascimento, mas volto a afirmar que nossas conversas foram de suma importância. Pelo menos pra mim! E o focinho da cã comedora de ervas está firme na função de lembrá-la que ali não se pode chegar mais, tamanho o couro que tomaram outrora. E assim a mirra cresce, a olhos vistos, presenteando novamente nossas noites com seu perfume acalentador. Adoro esses milagres!




A nova mirra, bem faceira

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Doce arroz...

O arroz é um cereal bem versátil, que figura por aí sem o menor pudor e não faz feio de jeito nenhum. Seja em casa, acompanhando seu inseparável parceiro feijão, seja nos botecos, como simpáticos bolinhos de todos os sabores, e até mesmo em pratos importados, como risotos, sushis e afins.
Na minha opinião, nosso querido arroz ganha lugar de destaque no rol das sobremesas, com o bonito e cremoso arroz doce. Com uma pitadinha de canela por cima, cravos cozidos com os grãos, raspas de laranja ou limão, de qualquer maneira ele se mantém delicioso, macio na boca, comida de anjo!


E o que minha cumadre Chris faz é simplesmente divino... Ela empre gostou de cozinha, me lembro de quando eu ainda nem sonhava em trabalhar com gastronomia, ela fazia umas delícias em casa e ficávamos horas cozinhando, comendo e comendo e comendo... Saudade! E não é que no último fim de semana, ela nos presenteou com um panelão de arroz doce?! Não resiti e comi uma tigelona dele ainda quente. Mas nesse calor, ele bem geladinho é o melhor. Vou pegar a receita com a Chris e depois posto aqui. Por enquanto, imaginem a delícia de comer o arroz bem molinho, fazendo da canela em pau uma colherinha...